quinta-feira, 27 de junho de 2013

3° Conferência Municipal de Educação foi realizada hoje em Muaná.

 


Aconteceu hoje (27) em Muaná a 3° Conferência Municipal de Educação, realizada pela Prefeitura Municipal através da Secretaria Municipal de Educação (SEMEC). O Evento que aconteceu no espaço Mita's Bar teve como intuito informar a população sobre os caminhos da educação no município e para eleger os delegados que irão representar o Município na nas Conferências Estadual e Nacional de Educação.

O Evento contou com a presença de várias autoridades do Município como a do  prefeito Murilo Guimarães;Os vereadores Melo Cametá, Rivanil Pires, Sandro Germano e Bartolomeu (Budega); Os secretários municipais de Educação Úrsula Teixeira, de Administração Evandro Chermont e de obras Marcelo Guimarães, além do Procurador do município Dr. João Rauda, de uma representante da AMAM (associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó);  e também teve como convidados os diretores e professores das escolas do Município e também os servidores do Colégio Estadual Sérgio Mota, além das autoridades religiosas representando as Igrejas Católica e Evangélica.

Reportagem escrita por: Odmilson Rodrigues

segunda-feira, 24 de junho de 2013

"Operação Crustáceo" completa Um mês hoje .

Pessoas presas na operação
Á exatamente um mês a população de Muaná presenciou um fato inédito, um acontecimento que pegou todos de surpresa e que não será esquecido tão cedo pela população. Estou me referindo a “Operação Crustáceo” executada pelas Polícias Civil e Militar, e que visava cumprir dezoito mandatos de prisão contra traficantes de droga e foragidos do sistema prisional do estado, e que há muito tempo estavam gerando grandes transtornos a população local.

Turbilhões de pensamentos passaram pela cabeça daqueles que se acordaram com o barulho dos helicópteros, com o som vindo das ruas, resultante das aglomerações de pessoas que em plena 6:30 da manhã já lotavam as estreitas pontes da cidade para acompanhar os desdobramentos da operação. A maioria dos populares nem sabia o motivo daquilo, mas aos poucos suas dúvidas foram se esclarecendo, quando os bandidos começaram a ser capturados, drogas e armas encontradas, e a lei sendo cumprida.

A operação começou por volta das 6 horas da manhã e contou com agentes da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (ROTAM), do Comando de Operações Especiais (COI) e com o apoio das embarcações comandadas por policiais do Grupamento Marítimo e Fluvial do Estado (GMAF). Tendo contado com o comando do famoso Delegado “Éder Mauro” da Divisão de Repressão a Furtos e Roubos da Polícia Civil (DRFR); do delegado do município “Thiago Menezes” e do Tenente-Coronel “Rosinaldo Conceição”, além de contar com o apoio de 2 helicópteros e um efetivo de cerca de 80 policiais civis e militares. A operação também contou com a cobertura da equipe do programa “Rota Cidadã” do TV RBA comandada pelo Jornalista Joaquim Campos.

O episódio teve ampla divulgação em todo o Marajó, e várias opiniões se formaram sobre o acontecimento, porém a grande maioria da população apoiou a operação, tendo inclusive aplaudido a cada vez que as viaturas chegavam com mais presos em frente a delegacia. O blogueiro Daniel Sidonio chegou a comparar a Operação Crustáceo com a revolução ocorrida em 28 de maio de 1823 quando Muaná se tornou o primeiro município do Pará a aderir a independência do Brasil, tendo classificado o fato como uma segunda independência, desta vez em relação as Drogas.

O fato despertou tanto interesse na população, que pouco tempo depois de os presos terem chegado à delegacia, uma grande aglomeração de curiosos já se formava em frente à delegacia, era tanta gente, que de manhã a multidão encostava-se ao prédio da  Prefeitura, entre essas pessoas estavam interessados em saber o que estava acontecendo na cidade e parentes de presos querendo se informar sobre a situação dos mesmos.




Muitas pessoas se aglomeraram em frente à delegacia, curiosos em ter mais informações sobre o que estava acontecendo na cidade


Imediatamente o número de crimes oriundos do tráfico de drogas como os assaltos que há muito tempo vinham assustando a população urbana e rural da cidade caiu, a população começou a dormir com mais tranquilidade, e passou a relembrar os velhos tempos nem tão distantes assim  em que os muanenses tinham liberdade para dormir até de janela aberta se quisesse, e poderia ficar até tarde da noite na rua, e o consumo de drogas obviamente já existia, porém era em números muito menores que os atuais.


Hoje, um mês depois desse acontecimento, a população muanense precisa refletir sobre o assunto, e se perguntar: Será que só aquela operação é suficiente para eliminar o problema do tráfico e consumo de drogas no município? E certamente chegará a conclusão de que é preciso muito mais para eliminar esse câncer da sociedade não só muanense, mas brasileira em geral; de que prevenir é muito mais importante e eficaz de que punir. E com esses questionamentos em mente deve se inserir nessa luta e se unir e cobrar o governo, para que um dia toda a sociedade possa olhar pra trás, e se lembrar das drogas como um triste episódio no passado.



Reportagem escrita por: Odmilson Rodrigues.

sábado, 8 de junho de 2013

AÇAI de Muaná para o Mundo

As ruas formadas por rios são uma realidade para centenas de comunidades paraenses, como as que vivem do extrativismo na ilha do Marajó. É desse cenário de várzeas que os extrativistas extraem a maior parte do açaí produzido no Pará. Muaná, um dos 16 municípios do arquipélago, é o quarto maior produtor de açaí do Estado, segundo o IBGE. É lá que vai entrar em funcionamento a indústria de beneficiamento de açaí que está em construção pelo governo do Estado através do programa Pará Rural, com financiamento do Banco Mundial. A previsão é de que a fábrica entre em operação em 120 dias, com capacidade para processar até oito toneladas de polpa de açaí por dia.

O açaí que será processado em Muaná já vai sair da fábrica pasteurizado e pronto para ser comercializado para Belém e até para outros Estados do Brasil. Com o beneficiamento, os agricultores que trabalham com o extrativismo do açaí poderão vender sua produção diretamente para a fábrica através das cooperativas e, na condição de cooperados, terão uma rentabilidade bem maior em relação aos preços praticados pelos atravessadores, que vão buscar o açaí de Muaná para municípios como Abaetetuba e até mesmo para Ponta de Pedras, município que aparece em segundo lugar no ranking de produção de açaí no Pará.

A Cooperativa de Agroextrativistas de Muaná – Copmar Marajó, é uma das que estão sendo beneficiadas pelo programa Pará Rural. A Copmar envolve 11 associações de produtores e atende a 200 famílias de cooperados. Cada produtor colhe em média 30 latas de açaí por dia na alta safra. No comércio com o atravessador, os produtores vendem a lata com 14 quilos ao preço médio de R$ 30 a 35,00, mas na entressafra o preço fica entre R$ 40 e R$ 45.

Para Muaná a previsão de investimento pelo Pará Rural através da Copmar é de R$ 1,4 milhões, dos quais já foram repassados R$ 500 mil, sendo R$ 90 mil usados para a compra de um barco, R$ 45 mil para aquisição da câmara fria que vai conservar o açaí, além das obras da fábrica e da própria sede da cooperativa. Outros R$ 100 mil foi repassado diretamente aos produtores para aplicar no manejo de açaí, que mistura áreas nativas com áreas plantadas, por isso as obras incluem também um viveiro de mudas de açaí.

De acordo com Antonio Oliveira, gerente executivo do Pará Rural, Muaná é apenas um exemplo do que está ocorrendo nos 47 projetos apoiados pelo Pará Rural em todo o Estado. “Em Muaná nossa expectativa é que os produtores melhorem sua renda, saindo da situação de pobreza e gerando desenvolvimento para a região, já que a fábrica deverá atender as comunidades produtores de todo aquele entorno”, afirma.

O produtor Edimar Batista Costa, um dos cooperados da Copmar, também vive esse momento de expectativa. Ele é conhecido na área do rio Atuá como “agricultor empreendedor” porque calcula todos os seus custos na ponta do lápis, e espera melhorar sua renda fornecendo matéria prima para a fábrica. “Eu calculo quanto gasto com frete para o atravessador que vem buscar o açaí de barco na minha porta, e todas as outras despesas que tenho com a colheita e replantio das novas mudas. Tenho esperança que, fornecendo direto para a fábrica, eu consiga cobrir essas despesas e ainda ter um rendimento maior com a minha produção”, afirma.

sábado, 1 de junho de 2013

É hoje: Gaby Amarantos no 32º FESTCAM



De um lado os campos de Cachoeira e os búfalos do Marajó e de outro os furos e igarapés. Aqui encontramos Muaná em meio ao 32º Festival do Camarão – FESTCAM.

O evento teve abertura nesta sexta feira e segue até domingo com atrações locais e nacionais. No primeiro dia, os muanenses tiveram destaque. Após 8 anos, a aparelhagem Publijovem volta aos palcos do festival sob o comando dos Dj Corona, Índio e Mustafá. Marcaram presença ainda, os artistas da terra Totonho do Paritá, Libório Freitas, Lourinho do brega e muitos outros.


 
Abertura oficial do 32ºFESTCAM. Prefeito Murilo Guimarães, comissão 
organizadora do evento e demais representantes da atual administração.


Uma das atrações mais esperada do FESTCAM se apresentará neste sábado. Gabi Amarantos, a rainha do Tecnobrega, promete “tremer” o Marajó. Confira aqui.

Para a Prefeitura de Muaná a 32º edição do Festival do Camarão traz um diferencial: “O FESTCAM havia se transformado em uma festa de aparelhagem. Agora, resgatamos o melhor dos tempos do festival que é a cultura local. Nesta edição temos espaço para o artesão, fábricas de palmito, artistas locais se apresentarem (...). Acima de tudo queremos mostrar o sentimento de ser muanense”, afirmou o prefeito Murilo Guimarães. 


Espetáculo de dança e artes cênicas do Grupo de Teatro Muanás e Muanãs




Confira a programação completa no site:

Outras informações e imagens:
https://www.facebook.com/pages/Prefeitura-Municipal-de-Muan%C3%A1/625151527514084

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