sábado, 20 de julho de 2013

Muaná terá representantes na Jornada Mundial da Juventude

 A jovem Meriane, a Irmã Eucineide, Miciane, Irmã Augusta e Carla.

Cinco pessoas representarão a Paróquia São Francisco de Paula de Muaná na Jornada Mundial da Juventude que vai acontecer entre 23 e 28 de julho no Rio de Janeiro e vai contar com a presença do Papa Francisco.

As representantes embarcaram na última sexta-feira (19) para Belém e de lá irão de ônibus até “Cidade Maravilhosa”. São elas: As freiras Eucineide e Augusta, e as jovens representantes da Pastoral da Juventude Miciane, Carla e Meriane. Elas estarão levando um bandeira com assinaturas de muitos católicos de Muaná, com o objetivo de entregar ao papa, será que vão conseguir?


A Jornada Mundial é um evento da Igreja Católica que acontece a cada dois ou três anos em diferentes cidades do mundo, e tem como objetivo incentivar a fé católica entre os Jovens e conscientizá-los a praticar a caridade e a solidariedade. Esta é a 16° edição do evento que acontece pela primeira no Brasil e espera a participação de mais de 2 milhões de pessoas, durante a jornada vão acontecer palestras, missas, Shows, adorações, etc. Apesar de ser um evento organizado pelo Vaticano, a Jornada é um convite a todos os jovens do mundo, de todas as crenças e crédulos, que são a esperança da construção de um mundo mais justo e solidário.


Matéria escrita por: Odmilson Rodrigues

terça-feira, 16 de julho de 2013

ADALCINDA CAMARÃO, A MUANENSE QUE CONQUISTOU O MUNDO.

a grande poetisa muanense e marajoara.

Se existe uma mulher que enche os muanenses de orgulho, esta é Adalcinda Camarão. A Poetisa nascida na Flor do Marajó ganhou o mundo, é membro eterno da Academia Paraense de Letras, e morou por mais de 40 anos nos Estados Unidos, fazendo diversos trabalhos, desde professora de língua portuguesa para estrangeiros, até funcionária da embaixada brasileira em Washington.

Sua data de nascimento ela nunca se preocupou em revelar, porém é muito provável que tenha sido no mês de julho, e por isso o blog fará essa humilde homenagem a esta que foi e é uma das maiores personalidade do Marajó.

Certamente a poesia é o feminino que encontra no masculino do poema um casamento perfeito. União fértil da qual o lirismo é sempre o fruto maior. Quando o traço da poesia fecunda o espírito de uma mulher o resultado quase inevitável é a própria tradução de encanto. E tudo isso pode ser provado com o legado de Adalcinda.
Foi num reino todo singular que essa dama das letras nasceu. No reino absolutamente verde e misterioso da ilha das ilhas: o Marajó. Uma serena e acolhedora Muaná fez-se seu berço. A data? Ela nunca viu necessidade de revelar. Dizia apenas que tinha sido num mês de julho. Numa época outra. Num tempo bem mais melódico. Adalcinda Magno Camarão Luxardo foi uma das filhas do meio de João Evangelista de Carvalho Camarão e Camila de Brito Magno Camarão. 'Minha mãe era uma mulherzinha tão bonita', ela suspirava ao falar. E fazia questão de garantir: 'Meu pai também era um homem muito interessante'. Uma família grande: treze irmãos. Por parte materna, o orgulho de descender da célebre figura de Santa Helena Magno. O versificar parecia já vir como um fator de herança sangüínea.

VERSOS RASGADOS
O repertório de imagens ribeirinhas oferecido por Muaná e seus entornos se instalariam nas íris de Adalcinda e não demorariam a despertar a vontade de escrever. O que começaria a se materializar a partir de seus dez anos de idade. Vocação que a família, de início, não veria com bons olhos. Com um riso fugaz nos lábios, a autora chegou a revelar: 'Rasgavam todos os meus escritos. Meu irmão mais velho dizia que não queria uma mulher intelectual em casa'.
Veio o tempo de freqüentar o curso ginasial. Adalcinda e seus pais se mudaram para Belém. Como rezava a boa tradição da época, ela começou a cursar o grupo escolar com um objetivo já definido: tornar-se professora. Aquela era, por excelência, a profissão que as meninas bem encaminhadas deviam seguir. Décadas mais tarde, todavia, ela admitiria: 'Meus pais me queriam professora e assim aconteceu: eu me fiz professora. Um título apenas'.

FERTILIZAÇÃO
A faceta de poetisa começaria a ser fertilizada numa época em que a arte brasileira vivia os sopros do novo, mergulhava numa profunda reverência ao valor nacional. Ventos trazidos pela revolução estilística iniciada na semana de 1922, em São Paulo. Era o período da ebulição do modernismo. Os versos de Adalcinda, de algum modo, banharam-se nesse apelo. Floresce em suas aptidões um versificar em sintonia com esses novos ares. Um tom poético liberto do preciosismo do passado, mas fiel à melodia da palavra. Um modo sereno e, ao mesmo tempo, pungente de criar estrofes.
Em Belém, era efusivo o cenário literário. Adalcinda é um dos pioneiros toques femininos nos ciclos da intelectualidade local. A geração atuante a qual pertenceu, fez surgir na cidade uma considerável quantidade de revistas literárias. Foi justamente na redação de uma destas publicações, a célebre 'A Semana' que, aos dezesseis anos, conheceu o cineasta Líbero Luxardo. 'Um encontro casual. Eu costumava freqüentar a redação, cantava nas rodinhas de violão que eles faziam. Naquele dia, eu tinha ido buscar um magazine e nos encontramos'. A escritora e o homem das telas se casaram e tiveram um filho: Tom. 'Além de seu conhecido encantamento pelo cinema, Líbero também gostava muito de escrever. Aliás, ele tinha uma facilidade imensa para criar textos. Mal acabava de passear por um tema, já estava debruçado sobre outro'.

ACADEMIA
Em 1949, um fato marcante na trajetória da poeta. A despeito da pouca idade, Adalcinda é eleita para ocupar a cadeira de número 17 da Academia Paraense de Letras. Posto cujo pioneiro ocupante fora Felipe Patroni. Um feito notável. Sobretudo, pelo fato de que – após a também paraense Guilly Furtado – Adalcinda era uma das primeiras mulheres a preencher vaga em academias literárias no Brasil. Ela chegou a anteceder Raquel de Queiroz, a primeira na Academia Brasileira. Sua posse ocorreu no dia 25 de janeiro de 1950. 'Eu me recordo que estava muito nervosa. Achava que não ia conseguir fazer o discurso. Cheguei a pensar em não comparecer a cerimônia. Mas o Líbero, com toda sua calma, disse que eu não me preocupasse, que eu apenas fosse até lá e deixasse tudo transcorrer naturalmente.
Adalcinda acabaria fazendo com que seus ditos cruzassem várias trincheiras. Escreveu para rádio, teatro e para diversos jornais. Na década de 50, mudou-se para os Estados Unidos por conta de uma bolsa de estudos. No ano de 1960, instalou na Georgetown University o Departamento de Português, no qual lecionou Literatura do Brasil e de Portugal.

A última estrofe do viver de Adalcinda foi escrita em 17 de janeiro de 2005. Um adeus de quem fica. Como é comum acontecer aos eternos. As grandes poetas são, de fato, mulheres sem tempo certo no tempo. Mesmo que o tempo de hoje lhes traga desagrado. Antes de se tornar letra no horizonte, ela desabafou: 'Não gosto desses arranha-céus no centro da cidade'. Que doce contradição: hoje é a alma dessa rara paraense que arranha todos os céus. Quando o eterno encontra os dedos de uma dama, a única motivação que a escrita recebe é a de executar o belo. E é justamente por tudo isso que a melhor palavra para encerrar qualquer dito sobre Adalcinda Camarão é... beleza.

"Quando se nasce para ser eterno Morrer é uma especulação" (Adalcinda Camarão) 

introdução de: Odmilson Rodrigues
Fonte: Amazônia Jornal 

sábado, 13 de julho de 2013

Prefeito de Muaná participa da XVI Marcha em Defesa dos Municípios.


O prefeito Municipal de Muaná, Murilo Guimarães participou da XVI Marcha em Defesa dos Municípios que aconteceu em Brasília no período de 8 a 11 de julho, onde participaram todos os gestores municipais, muitos temas foram discutidos, como finanças, educação, saúde, desenvolvimento social e territorial, meio ambiente e dentre outros. Ações como essas junto a Capital Federal traz mais articulações para o melhor desenvolvimento do nosso município.

A Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios é uma mobilização democrática, realizada anualmente desde 1998, e tornou-se o maior evento político do Brasil, contanto com a presença de mais de 5 mil participantes: prefeitos, secretários municipais, vereadores, senadores, governadores, parlamentares estaduais e federais, ministros e presidentes da República. 

Durante o evento são discutidas questões que influenciam o dia-a-dia dos Municípios e são apresentadas as reivindicações do movimento municipalista.
 
A maioria das nossas conquistas deve-se ao grande poder de mobilização e articulação dos gestores públicos municipais durante a Marcha.


Fonte: Blog do Daniel Sidonio 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Marajó é prioridade no programa “mais Saúde” do Governo Federal, segundo Ministro da Saúde.



O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, teve um dia agitado ontem (9) em Brasília. Pela manhã, falou à imprensa de todos os estados sobre detalhes do programa “Mais Saúde para o Brasil”, lançado na última segunda-feira pela presidente Dilma Rousseff. Padilha rebateu críticas de entidades médicas que ameaçam promover greve geral, caso sejam implantadas as medidas propostas pela Medida Provisória publicada ontem pelo Diário Oficial da União.

O ministro disse ao Diário que os problemas enfrentados pela população da Ilha do Marajó “serviram de inspiração” para a criação do novo programa. A região é a que apresenta a pior concentração de médico por habitante do país. Os gestores municipais não conseguem manter profissionais de saúde nos municípios, mesmo oferecendo altos salários e boas condições de trabalho, como unidade de saúde equipada, aparelhos para exames e medicamentos.

De acordo com Padilha, o Marajó é prioridade neste programa do governo. “Foi pensando no problema enfrentado pela população que criamos o programa. Estaremos junto à universidade (Universidade Federal do Pará) para coordenar o trabalho dos médicos na região, o pagamento será direto do Ministério, tudo isso dará mais segurança para que o médico fique nos municípios do Marajó”, informou o ministro.

Entre as resistências encontradas pelo ministro junto às entidades médicas estão as medidas que propõem mudanças nos cursos de medicina, como a criação do segundo ciclo. A proposta é de que os estudantes de medicina façam obrigatoriamente a chamada residência médica, pelo período de dois anos, em hospitais do SUS, condicionando o recebimento do diploma a esta medida, que passa a valer a partir de 2015.

As entidades de classe avaliam que essa mudança é uma exploração do profissional de saúde. Alexandre Padilha rebateu destacando que o serviço social obrigatório é quando o Estado escolhe para onde o profissional vai. “O médico em treinamento ficará dois anos na atenção básica, na medicina da família, na urgência e emergência, ligado à instituição formadora. Ou seja, a faculdade onde ele estuda vai ter que se aproximar da atenção básica e lá ele vai fazer o processo de treinamento. Não tem nenhuma relação com serviço civil obrigatório, disse., enfatizando que esses dois anos servirão para melhorar a formação dos profissionais e torná-los “especialistas de gente”, com uma visão mais geral e integral do paciente.
O ministro afirmou que o governo federal está “muito seguro” da validade jurídica do Programa Mais Médicos. “O momento é o do debate no Congresso [Nacional]. Quem tiver propostas diferentes para levarmos mais médicos à população brasileira apresente-as e vamos debater no Congresso. Não venham tentar cercear o debate e as medidas que o governo federal está tomando para resolver um problema grave no Brasil, que é ter médicos perto da população”, disse o ministro.

Ontem foram publicadas no Diário Oficial da União a medida provisória e os editais com as regras do programa, que visa ampliar o número de profissionais de saúde em municípios no interior do país e nas periferias das grandes cidades. No Pará serão 96 municípios beneficiados.
À tarde o ministro da Saúde participou da abertura da 16ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Ele informou aos prefeitos que a pasta possui recurso disponível para“toda demanda de infraestrutura” na área de saúde nos municípios. Segundo Padilha, R$ 7 bilhões do ministério já estão sendo usados em obras de reformas em hospitais e mais R$ 5 bilhões serão disponibilizados esta semana para contratação.

BOATOS
O ministro foi vítima de boatos sobre sua formação.. Alexandre Padilha é médico infectologista pós-graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com diploma reconhecido pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) tendo, inclusive, supervisionado o Núcleo de Extensão em Medicina Tropical do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da USP. As acusações causaram mal estar em Brasília.

Formado na Universidade de Campinas (Unicamp), com residência na USP, o ministro, cuja primeira inscrição no Conselho Regional de Medicina é de São Paulo, pediu transferência para o Pará, onde implantou e coordenou o Núcleo de Medicina Tropical da USP em Santarém, tendo a experiência de levar médicos para a Amazônia. 

Em nota, Padilha lamentou que “ataque pessoal seja usado para mascarar o debate sobre o “Programa Mais Médicos”, que levará estes profissionais para as regiões mais carentes dos municípios do interior e da periferia das grandes cidades”.


fonte:Diário do Pará

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Encerramento da Caminhada da Cruz da Jornada Mundial da Juventude.




A réplica da Cruz.
Aconteceu no último domingo (07 de Julho) o encerramento da caminha da cruz da “Jornada Mundial da Juventude” por todas as áreas da paróquia de São Francisco de Paula em Muaná. A cerimônia aconteceu no Santuário de Nossa de Nazaré, onde foi celebrada uma missa rezada pelos padres da paróquia Luciano e Edileno.

A Cruz percorreu todos os cantos do município representados pelas áreas da paróquia, e passou pelas igrejas da cidade, sendo encerrada a caminhada no santuário de Nossa Senhora de Nazaré. Depois da missa, ocorreu uma ampla programação cultural, onde os jovens puderam extravasar a sua alegria e adoração e prestigiar as apresentações dos talentosos jovens pertencentes às áreas da Paróquia. Foram apresentadas uma peça de teatro de um grupo da comunidade do Rio Tapuruquara e uma quadrilha formada por jovens do Rio Atuá, o som ficou por conta da banda formada pelos rapazes da Pastoral da Juventude.

A Paróquia de Muaná vai mandar cinco jovens muanenses para representar o município na Jornada Mundial da Juventude que vai acontecer em julho no Rio de Janeiro e vai contar com a presença do Papa Francisco. Este é um dos maiores eventos religiosos do mundo e este ano espera a participação de mais de dois milhões de fiéis.

reportagem escrita por: Odmilson Rodrigues

Conferência Municipal de Meio Ambiente em Muaná.




As autoridades componentes da mesa
Aconteceu nos dias 05 e 06 (Sexta e sábado) de julho em Muaná, no auditório da UAB a I Conferência Municipal De Meio Ambiente, realizada pela SEMMA (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), que teve o tema “Resíduos Sólidos (Muaná sem lixão). O acontecimento contou com a presença de várias autoridades do município e especialistas no assunto e foi presidido pelo Secretário de Meio Ambiente, o professor Cláudio Barbosa Sidonio.

O Evento foi aberto com a apresentação de Carimbó do Grupo “Os Muanãs”, logo em seguida em um ato de civismo e patriotismo, o público presente cantou em capela os hinos nacional, estadual e Municipal. Depois houve o pronunciamento das autoridades componentes da mesa e uma emocionante homenagem póstuma ao cidadão muanense Claudionor Gomes (mais conhecido como Claudio Sidonio), quando foi respeitado um minuto de silêncio em sua memória.

No decorrer da conferência foram ministradas palestras, onde o público pode opinar e fazer seus questionamentos e tirar suas dúvidas, em seguida foi lido e aprovado o regimento da conferência e finalmente foram formados os grupos de eixo, que tinham como função propor planos e projetos para a melhoria na questão do lixo no nosso município.

Também participaram do primeiro dia da conferência, alunos do ensino médio modular de São Miguel do Pracuúba, representantes de diversas entidades do município além de moradores de diversos cantos de Muaná, e teve como convidados de Belém o representante do Governo do Estado Claudio Dozik, a economista Leide Francy, a geógrafa Ana Luiza e o engenheiro Glaubi.

O segundo dia da conferência foi dedicado a apresentação de cada proposta dos eixos, quando um orador de cada grupo pode as defender. Em seguida foi feita a votação das propostas, onde as cinco mais votadas de cada eixo foram escolhidas. E por fim foi feita outra eleição para decidir os delegados que irão representar o município de Muaná na Conferência Estadual de Meio Ambiente.

Por fim o secretário de Meio Ambiente Claudio Barbosa Sidonio prestou contas com o público, agradeceu a todos os presentes e a participação de cada um, e deu como encerrada a conferência. 

Reportagem escrita por: Odmilson Rodrigues
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...