Com programação para atender os 16 municípios marajoaras que iniciaria na próxima terça-feira 25 (Ponta de Pedras) e iria até o dia 07/05/2014 (Salvaterra), a Caravana Pro Paz no Marajó foi suspensa pelo governo do estado.
(Veja AQUI o comunicado), com data indefinida para acontecer.
A Caravana passaria por Muaná no período de 29/02 a 02/03/2014
Na edição de hoje do Diário do Pará, uma nota informa que o programa está definitivamente suspenso por receio do governador em incorrer em crime eleitoral.
Até aí tudo bem, não fosse o prejuízo ao povo marajoara que vai ficar sem o tão esperado atendimento, uma vez que, por incompetência ou falta de condições, os municípios não oferecem a grande maioria dos serviços oferecidos na caravana.
Mesmo os gestores municipais alegando que o ônus financeiro ao erário municipal é grande, devido a necessidade de apoio logístico ao programa, muitos deles enxergam no PRO PAZ uma maneira de diminuir o déficit de atendimento médico e social em seus municípios.
Quem vive no Marajó sabe que a expectativa do povo na vinda destes serviços de caráter assistencialista, é grande, e eles ignoram o fato de conotação eleitoreira.
A sensação que fica é que em ano eleitoral o abandono se acentua nesta região, pois, a falta deste tipo de ação agravará seriamente a condição de vida de homens, mulheres e crianças no Marajó.
Entendemos sim que o estado deveria garantir de forma permanente o acesso à saúde e à cidadania, mas enquanto não se tem, estas ações paliativas fazem uma diferença muito grande.
Se o MP, Governo do Pará, TRE e os politiqueiros de plantão não chegarem a um consenso acerca de ações que contemplem o povo marajoara em ano eleitora, façam o favor de vir aqui no Marajó explicar para o povo, verdadeiro prejudicado com a peleja político-eleitoral.
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